Corte de Névoa e Fúria (Livro 02)

Resenha por Bianca Ramos

Título Original: A court of mist and fury

Autora: Sarah J. Maas

Tradução: Mariana Kohnert

Editora Galera Record, 2020 – 16ª edição.

Livro Físico, 656 páginas



Sinopse

“Corte de névoa e fúria é o esperado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro.

Neste livro, seguimos a saga de Feyre Archeron, que morreu Sob a Montanha. Nas garras de Amarantha, a jovem humana que ansiava por amor e proteção deixou de existir. Das cinzas de seu velho eu, Feyre Quebradora da Maldição foi Feita – com poderes de sete Grão-Feéricos… e uma vontade tão férrea quanto o metal temido por eles.

Seu coração no entanto, permanece humano, vulnerável. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin… e o pacto firmado com Rhysand, senhor da Corte Noturna. Mas mesmo assim, Feyre se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que ela se sente mais plena?

Peça-chave num jogo que desconhece. Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. E curar sua alma partida. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte… um que ameaça não apenas os feéricos, mas o mundo humano e a muralha também.

Enquanto navega por uma teia de intrigas políticas, paixões e poder, sufocada por Tamlin, Feyre precisa decidir o que deseja: amor ou liberdade?

Corte de névoa e fúria apresenta uma história de emoção absoluta. Feyre aprende como se tornar uma verdadeira guerreira usando as ferramentas que possui. Um novo elenco de personagens dá vida ao reino. Cassian e Azriel – os irmãos de armas de Rhys, a sempre poderosa e charmosa Morrigan e a mortal, sarcástica, Amren.

Sarah J. Maas desenvolve a narrativa com tramas tão hábeis que nenhum leitor pode começar este livro sem tentar terminá-lo o mais rápido possível. É cativante, romântico, cheio de ação e um estudo intenso dos reinos em guerra. Um verdadeiro clássico no gênero fantasia.”

FONTE: https://www.record.com.br/produto/corte-de-nevoa-e-furia-vol-2-corte-de-espinhos-e-rosas/

Resenha

Oi caleidoscópios! Como vocês estão? Espero que todos estejam bem e saudáveis! 

Bom, terminamos a leitura de Corte de Espinhos e Rosas pensando assim “agora Feyre terá o final feliz que merece, irá superar os seus traumas e viver para sempre com Tamlin”. Pelo menos, foi o que eu achei quando finalizei , inclusive, pensei que o segundo livro traria a preparação para guerra e o casal fofo... 

No entanto, estamos falando de Sarah J. Maas, logo... Fui, o quê? Isso mesmo, tombada. Já posso pedir música no Fantástico de tanto que essa autora me enganou. 

Para quem anda meio esquecido, o primeiro livro da saga de Feyre termina de um jeito muito caótico. A garota consegue cumprir as três tarefas que Amarantha lhe incumbiu, mas foi enganada – surpresa nenhuma, já que a protagonista é realmente muito ingênua – pois a rainha feérica havia somente lhe prometido a liberdade do povo, mas não falou quando. 

Assim, mesmo cumprindo o combinado, Feyre viu os sacrifícios que fez para libertar Tamlin e sua corte das garras da tirania jogados ao vento. No entanto, ainda restava a pequena charada que a rainha havia passado, com a promessa de que acabaria com a maldição imediatamente, caso a humana conseguisse responder.

Deste modo, após cumprir as tarefas, a rainha decidiu que seria muito legal agredir a protagonista, então iniciou uma verdadeira sessão de tortura com Feyre, sendo que a única pessoa que tentou impedir e matar Amarantha foi Rhysand, mas ele não conseguir cumprir seu objetivo! No entanto, a Archeron teve um momento de iluminação e conseguiu entender qual era a resposta da charada: Amor. Sim, essa era a resposta. E sim, era muito óbvio! 

Como a magia é uma coisa muito forte, a maldição lançada sob Tamlin e o povo de Phythian se esvai... Mas antes, Amarantha quebra o pescoço de Feyre, matando-a. Tamlin, agora recuperado, toma uma atitude (já que não tomou nenhuma durante todo o livro) e mata a rainha, no entanto, sua amada continua morta... 

Porém, isso não dura muito, já que os Grão-Senhores de todas as cortes se juntam e, como retribuição pelo que Feyre fez por Prythian, a transformam em Grã-Feérica, ressuscitando-a e tornando a garota imortal, forte e bela, como todos eles. Assim terminamos “Corte de Espinhos e Rosas”, com a protagonista transformada, Amarantha destruída e com o retorno de Tamlin, Lucien e da Archeron, bem como de toda a sua corte, para as terras primaveris. 

Então temos o começo de “Corte de Nevoa e Fúria”, onde somos apresentados às consequências do que os personagens viveram em Sob a Montanha. Todos ficaram bem traumatizados com o que aconteceu, principalmente Feyre, que sofreu mais do que tudo nas mãos da rainha tirana. 

Iniciamos o segundo livro com a informação de que a garota agora está noiva de Tamlin, mas mesmo assim não consegue ser feliz, afundando-se cada vez mais na onda de tristeza que assola o seu coração. Feyre não logra sucesso em superar o que viveu em Sob a Montanha, principalmente nos dois feéricos inocentes que teve de matar na terceira tarefa da Amarantha. Enquanto isso, o Grão-Senhor da Corte Primaveril pouco faz para ajudar a amada, já que também está enfrentando seu inferno pessoal. 

Nesta obra somos apresentados a muitos personagens novos, uma delas é Ianthe, uma sacerdotisa do templo, que retorna após a queda de Amarantha e se instala na corte primaveril, por ter tido uma amizade anterior com Tamlin. Essa feérica vira amiga de Feyre e sua principal função é decidir tudo pela nossa protagonista em vez de realmente ajudá-la no estado depressivo que se encontra. 

Sendo bem sincera, ninguém na Corte Primaveril realmente se preocupa em ajudar Feyre, pois estão todos simplesmente deslumbrados com a recuperação da liberdade e com o “novo começo”. Deste modo, nossa protagonista vai definhando cada vez mais… 

Então, como Tamlin estava com pressa para se casar, apenas três meses após os eventos de Sob a Montanha, temos o nosso casamento primaveril. No entanto, aparentemente, Feyre não está pronta para eternizar sua relação com o Grão-Senhor já que, enquanto andava até o amado, teve o que pareceu ser uma crise de ansiedade e hesitou, rezando mentalmente para que alguém, qualquer pessoa, pudesse vir salvá-la. 

Adivinhem o que apareceu? Sim, Rhysand, o Grão-Senhor da Corte Noturna, que havia feito um acordo com Feyre enquanto ela estava em Sob a Montanha, presa, em que ele a ajudaria a sobreviver naquele inferno, se a garota passasse uma semana por mês em sua residência. O curioso é que Rhys ficou três meses sem aparecer para cobrar o combinado, mas no casamento da Archeron, faz uma entrada triunfal e “salva” a nossa protagonista. 

É importante mencionar que este acordo criou um “laço” entre eles, permitindo que mandem sentimentos e até mesmo conversem na cabeça um do outro. Sim, é bem complicado de entender e, novamente, ninguém te explica direito como funciona. 

Assim, a personagem irá passar uma semana com Rhys, teoricamente o inimigo, na Corte Noturna, que é temida e muito famosa pela sua crueldade, tanto pelo governante como também pelos seus súditos. No entanto, descobrimos uma coisa muito importante durante esta primeira visita: Amarantha foi só o começo!

Pois é, gente! A rainha tirana havia morrido, mas havia um rei em uma ilha, do outro lado do continente, que ainda estava ameaçando Prythian, os feéricos e também os humanos. O Rei de Hybern, que havia enviado Amarantha as terras para lá da muralha, estava se preparando para enfrentar a todos e se vingar pela guerra que decretou o fim da escravidão dos humanos. 

Munida dessas informações, Feyre, após uma semana, retorna a Corte Primaveril, agora com o casamento cancelado, mas ainda noiva. Para quem achou que Tamlin a receberia com flores e amor eterno... Achou errado, porque a primeira coisa que o Grão-Senhor faz é querer saber detalhes sobre a corte noturna. 

Além disso, o lado superprotetor do governante da Corte Primaveril piorou em 100%, já que Feyre não podia sair sem guardas, não aceitavam sua ajuda em nada e realmente a tratavam como se a garota fosse de porcelana. Aliado a isso, já que a nossa protagonista estava praticamente em cárcere privado na sua própria casa, ela se sentia cada vez mais sufocada e triste, entrando em um quadro depressivo grave, já que só dormia, passava o dia na cama, não sentia nada, além de não se alimentar direito e nem sentir mais nenhuma emoção. 

Rhys continuou buscando-a, mês após mês, ao passo que Tamlin ficava cada vez mais superprotetor com a garota. Enquanto isso, o Grão-Senhor da Corte Noturna via Feyre emagrecendo muito, ficando sem ânimo e vida, mas não sabia como ajudar, ao mesmo tempo em que o governante da Primaveril não enxergava o sofrimento de sua amada, prendendo-a cada vez mais. 

Tudo piora quando Tamlin sai para uma patrulha na fronteira da corte primaveril e prende, literalmente, Feyre dentro de casa, com um escudo invisível, impedindo-a de sair sequer para o terreno. Deste modo, a protagonista entra em pânico, numa verdadeira crise de ansiedade e desespero, envolvendo-se em um poder estranho... Mas é resgatada por Morrigan, prima de Rhys, e retirada às pressas daquela corte. 

O que vocês acham que vai acontecer? Para onde será que Feyre será levada? A garota aceitará ficar longe de Tamlin? E a guerra que o Rei de Hybern está planejando?

Então, para mim este foi, até agora, o melhor livro da saga! Temos muitos acontecimentos e não há tédio em nenhum momento. Posso dizer, com toda certeza, que este livro não te deixa cansado, porque a leitura rende muito e você nem vê o tempo passando, de tanta informação que tem ao longo da história. 

A escrita de Sarah é muito boa e as descrições dela são maravilhosas! Alguns personagens me deixaram bastante irritada, principalmente Feyre em alguns pontos, mas dá para entender até as “chatices” de cada um, o motivo de estarem ali. Recomendo muito a leitura, se vocês gostaram do primeiro, não tem como não gostar deste também!

Quer saber mais sobre o livro? Você pode ler a história e também continuar a leitura da resenha, na parte de spoilers! 

Caso você vá parar de ler aqui, por causa do spoiler, não se esqueça de seguir a gente no Instagram (@caleidoscopio_literario) e deixar sua opinião nos comentários! É muito importante! 


AVISO! A PARTIR DESTE PONTO CONTÉM SPOILER

Se você não gosta, não continue!


Agora começam os spoilers, se você está com pressa e não leu o aviso acima, estou te avisando de novo... A partir deste momento, teremos spoilers!

Bom, Feyre foi retirada às pressas da Corte Primaveril por Morrigan, ou Mor, e levada para a Corte Noturna, onde Rhys a acolheu. A garota acorda após passar horas dormindo e se dá conta do que aconteceu, mas está decidida a não retornar mais para Tamlin, mesmo estando se sentindo vazia e o amando muito, finalmente compreendendo que aquele macho, apesar do sentimento, não estava lhe fazendo bem. 

Assim, Feyre decide realmente abandonar a corte primaveril, porém Rhys deixa claro que ela não poderá falar nada do que ver para mais ninguém, pois está prestes a contar o maior segredo que a Corte Noturna guarda, que é Velaris, a Cidade da Luz Estelar. 

Sim, no território da temida Corte Noturna existe uma cidade secreta, guardada por séculos de proteção e de feitiços que impedem as pessoas de fora de entrarem, para vocês terem ideia, nem consta no mapa a existência do lugar. Feyre é levada diretamente para a casa de Rhys, na cidade, e fica bastante ressentida por aquele lugar ter sobrevivido a Amarantha, enquanto várias cortes foram  massacradas. 

O lugar é perfeito pela descrição que a personagem faz, uma cidade de luz, arte, com um povo feliz e sereno... Bem diferente do restante da Corte Noturna de Rhys, que vive na Cidade Escavada, sob uma montanha. 

Após ser apresentada ao local, Feyre aceita o convite de Rhysand para trabalharem juntos contra aquela ameaçada de Hybern, e assim o Grão-Senhor decide apresentá-la ao seu Círculo Íntimo de amigos, compostos por quatro personagens muito legais, para ver se a garota realmente aceita lutar ao lado deles. 

Primeiro temos Cassian e Azriel, dois guerreiros com asas de morcego, chamados Illyrianos – que são tropas aladas de Rhys – sendo que o primeiro é o general dos exércitos da corte noturna enquanto que o segundo é um Encantador de Sombras e mestre espião. Depois temos Mor, que já conhecemos, e uma criatura chamada Amren, que é – teoricamente – uma grã-feérica pequena, mas muito temida, pois por baixo de sua pele um ser sobrenatural a habita, mas ninguém sabe o que é. 

Ressalto que a mãe de Rhysand era Illyriana, sendo assim, o nosso Grão-Senhor também possui asas de morcego, mas nunca as mostra fora de sua corte. 

Os cinco – contando com Rhys – são uma unidade forte, mas também  uma família, e todos acolhem Feyre com muito carinho e cuidado. No entanto, o grande diferencial é que ninguém a trata como se fosse quebrar ou toma decisões por ela... Ou seja, eles dão escolhas à garota e deixam bem claro que é livre para fazer o que quiser, ir aonde desejar e decidir o que achar pertinente. 

Como Feyre aceitou trabalhar com Rhys, a primeira missão deles é ir até a Prisão, uma montanha sagrada que se auto-governa, para conversar com uma criatura denominada Entalhador de Ossos, a fim de descobrir mais sobre o plano de Hybern. O personagem preso muda de forma de acordo com a pessoa que o vê, assim o Grão-Senhor enxerga Jurian, o humano que Amarantha manteve o olho e o dedo aprisionado por ter matado a irmã da tirana, enquanto que Feyre vê apenas uma criança parecida com Rhysand. 

Após a protagonista entregar detalhes dos horrores vividos Sob a Montanha e dos momentos em que morreu, o Entalhador finalmente conta os planos de Hybern, que resumidamente – já que vocês vão ler o livro depois e descobrir – são destruir a muralha,massacrar todo mundo com o auxílio de um artefato raro e sagrado chamado Caldeirão. 

Deste modo, a única forma de impedir que isso aconteça é procurar pelo Livro dos Sopros, que foi dividido em duas partes, estando uma na Corte Estival e outra com as Rainhas Humanas, desativar o Caldeirão, antes que o Rei consiga cumprir seus objetivos e basicamente destruir todo mundo. 

Uma coisa que não comentei na primeira parte é que descobrimos que os Grão-Senhores, quando ressuscitaram Feyre, acabaram dando uma pequena parcela de seus poderes a ela, assim, a garota consegue manipular a magia de todas as cortes de Prythian... Consequentemente, pode usar a do Grão-Senhor da Corte Estival, Tarquin, para encontrar a primeira metade do Livro, enquanto aguardam as Rainhas Humanas aceitarem se reunir com eles. 

Deste modo, a fim de verificar se realmente a protagonista consegue acessar seus poderes e também ver se Feyre dá conta encarar aquela missão, Rhys a leva até uma criatura mística chamada Tecelã, que mora próximo a Sob a Montanha, território que não é de nenhuma das cortes, a fim de que a Archeron recuperasse um objeto que a Tecelã havia pego. Obviamente, Feyre não sabe o que está prestes a enfrentar e vai feliz da vida, na maior inocência. 

O problema é que a Tecelã é extremamente forte, porém cega, que se alimenta da vida das pessoas. Para vocês terem ideia, a casa é cheia de partes do corpo humano de suas vítimas, como por exemplo, o telhado dela é composto por basicamente cabelos de gente. 

Enquanto temos Tamlin protegendo Feyre, há Rhys, que a joga na cabana da Tecelã enquanto espera bem longe, para não correr o risco de entrar na linha de fogo e ser atingido pela criatura. E isso não é ruim, já que a nossa protagonista precisa entender que não necessita de que ninguém a proteja, pois dá conta de fazer o que quiser sozinha. 

A questão é que Feyre entra na casa da criatura e consegue pegar o objeto de Rhys, mas é percebida quando está saindo, passando um sufoco danado para dar o fora do local. Muito mesmo! Entrei em pânico lendo essa parte. 

Não achem que Rhys é malvado por fazer isso, já que, repetindo, Feyre precisava se lembrar da sua capacidade, que conseguia lutar, pois era forte, tinha habilidades mágicas, era esperta e podia se defender sozinha. Tinha outros meios de fazer isso? Sim, mas esse era o mais efetivo e prático, ainda mais considerando o pouco tempo que tinham, pois enquanto eles estavam esperando, o Rei de Hybern já buscava as partes faltantes do Caldeirão, para ativá-lo e começar seu plano de destruição em massa. 

Assim, depois da protagonista recuperar o objeto, que era um anel da mãe de Rhysand, eles realmente iniciam os planos. Deste modo, a próxima parada é ir até a Corte Estival e recuperar a segunda metade do Livro dos Sopros. 

Vocês acham que Feyre consegue? Vão ter que ler para saber, pois a partir daqui... Acabaram os spoilers! 

Bom, o livro é maravilhoso! Eu achei muito melhor que o primeiro, a leitura é rápida e realmente é impossível de largar. Finalizei a obra em questão de dias, porque a escrita de Sarah J. Maas é muito boa e agradável, isso significa que você lê 100 páginas com tranquilidade, sem nem sentir. Além disso, o enredo é bem desenvolvido e o cenário de uma guerra iminente deixa tudo bem mais interessante. 

Devo dizer que os melhores personagens deste livro, para mim, são Cassian e Amren. Os dois fazem tudo, trazem humor, sarcasmo, inteligência e conseguem irritar todo mundo! É ótimo, sério... Se você leu ou vai ler e não gostar de ambos, recomendo reler, pois fez errado!

Uma questão que me incomodou muito nessa obra foi o modo como alguns personagens simplesmente mudaram completamente de personalidade. Não é isentando nenhum deles, obviamente, da responsabilidade pelo que fizeram com Feyre, mas eu realmente achei que Lucien e Tamlin se transformaram neste livro!

Claro que ambos estavam traumatizados pelo que ocorreu em Sob a Montanha e, mesmo assim, não deveria ter abandonado Feyre para se curar sozinha. No entanto, não parecem absolutamente nada com os personagens que conhecemos em “Corte de Espinhos e Rosas”, nada mesmo. Tamlin, principalmente, pois foi demonizado neste livro (não é passando pano, porque fez muita coisa errada). 

Vi muitos comentários em alguns Instagrans que sigo, inclusive, de pessoas já detestando-o em “Corte de Espinhos e Rosas”. Bom, tirando o fato de que em Sob a Montanha ele foi realmente covarde em não intervir em favor de Feyre, não vi absolutamente nada de abusivo nele... O contrário do que vemos nesse segundo livro. 

A conclusão a que eu cheguei foi que as vivências do personagem enquanto estava sob o domínio de Amarantha o traumatizou e causou essa mudança louca, mas não ficou muito claro isso nos livros. Ou seja, a autora simplesmente trocou a personalidade dele e deixou que o leitor se virasse para tentar entender (mas nunca justificar) seu comportamento.

Já Rhysand passou de macho malvado para amor de todos! O Grão-Senhor da Corte Noturna, que não fez coisas muito legais em “Corte de Espinhos e Rosas”, mostra sua verdadeira face neste segundo livro. Ele é muito fofo e cuidadoso, ao mesmo tempo em que sonha com um mundo livre... Só tem um problema de querer sempre se sacrificar em prol das pessoas que ama, isso fica, inclusive, meio chato. 

Recomendo muuuuuuito a leitura! Vocês vão amar, tenho certeza, principalmente se gostaram do primeiro livro, porque este é beeeeeeeeem melhor. Acho que de todos da saga que li até agora, esse foi o que eu mais gostei. A amizade do Círculo Íntimo é linda de ver, bem como as consequências de Sob a Montanha não foram esquecidas, sendo retratadas de uma forma muito boa e responsável, pelo menos as de Feyre. 

E o final então... Foi para deixar qualquer um de queixo caído. Eu repeti isso em quase todas as resenhas de Trono de Vidro e digo isso novamente nessa: Sarah J. Maas é rainha de escrever finais impactantes. Leiam e se apaixonem, sério!

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